Fome de viver!

Desejo que pudesse amar menos. Talvez não tivesse sofrido tanto, talvez não houvessem tantas cicatrizes na alma, tantos avisos no caminho me alertando a ir mais devagar. PARE, OLHE, ESCUTE! Talvez estaria em situação muito mais favorável, menos misérias emocionais vivenciadas.

Mas, fazer o quê quando se tem um coração que teima em se rebelar contra uma mente autoritária e sistemática? Quando a possibilidade de correr o risco de terminar no fundo do poço se torna irresistivelmente tentadora, a lógica perde o sentido instantâneamente.

Minha mente não poupa sabedoria quando se trata de alertar bons amigos quanto aos perigos do coração. Mal sabem eles que, no fim das contas, sou eu quem mais precisa dos meus próprios conselhos. O que fazer quando seu coração teima em agir como um adolescente suicida que paga o preço que fôr só para sentir de novo o surto de adrenalina inerente à toda entrega incondicional?

Quer saber? Foda-se a lógica! Estou vivo e vou experimentar cada segundo disso como se fosse a última fonte de alegria em um universo decadente. Quero a vida da forma como ela se apresentar. Tantas pessoas dedicam-se a objetivos vazios, riqueza, prazer carnal, felicidade instantânea.
Eu escolho a vida, pela vida!

RESPIRAR...
SENTIR...
AMAR!